quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Aniversário de 4 anos da Congregação em Lapão

Momento de Cânticos



Nos dias 08 e 09 de Dezembro, a Primeira Igreja Batista em Lapão comemorou mais um ano de vida, cheio das bênçãos do Senhor. 





Pr Todd e Rebeka



Momento do Culto
 Tivemos como preletor o Pr. Todd Thompson, que nos trouxe, nestes dois dias, mensagens maravilhosas, que falaram aos corações dos presentes juntamente com ele estava sua esposa Rebeka, e seus 4 filhos.
Grupo Kairós. Estão faltando ainda alguns.



















Tivemos algumas participações, tais como a do grupo de louvor da Primeira Igreja Presbiteriana de Irecê; do grupo de coreografia e teatro Kairós (PIB Lapão); grupo de louvor da nossa igreja e dos juniores da nossa igreja que apresentaram uma coreografia.





Rebeka, Daniel, Pr Todd, Miss Renata e Pr Daniel
E recebemos um presente, chamado Daniel que entregou sua vida ao Senhor Jesus na noite de Domingo.


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Discipulado


 Levei o grupo de discipulado dos adolescentes e jovens para fazer em lugar diferente. Terminamos o estudo e ainda fizemos um lanche. Não falte o próximo estudo. rsrsrs



quarta-feira, 8 de agosto de 2012

AMAR O PRÓXIMO!!!



Jesus ensina que devemos AMAR o nosso próximo como ELE mesmo nos amou. Ele deu a sua vida por nós!!! O interessante é que não damos nem tempo (horas, minutos, segundos) ao próximo... e em uma sociedade cada vez mais individualista, ainda damos a desculpa da “PRIVACIDADE”, da falta de tempo, etc.

AMAR: Verbo é a palavra que exprime geralmente uma ação. Isso significa que meu amor tem que me impulsionar a uma ação. Pesquisando sobre verbo me deparai com a divisão semântica que são: Verbos transitivos, Verbos intransitivos, Verbos impessoais e Verbos de ligação.

Fazendo uma leitura livre de cada uma delas eu diria:
VERBOS TRANSITIVOS: Designam ações voluntárias. Qual ação tenho feito ao meu próximo. E ainda vem a minha mente: Quem é meu próximo?

VERBOS INTRANSITIVOS: Designam ações que não afetam outros indivíduos. Será possível isso para um discípulo de Jesus? Como por exemplo, meu andar não afetará o outro? Como o meu existir não afetará o outro?

VERBOS IMPESSOAIS: São verbos que designam ações involuntárias. “A boca fala o que o coração está cheio”. As minhas ações involuntárias demonstram na prática o meu caráter.

VERBOS DE LIGAÇÃO: São os verbos que não designam ações; apenas servem para ligar o sujeito ao predicativo. Como predicativo é o termo da oração que atribui uma característica, uma propriedade, um estado ao sujeito. Sendo o sujeito Jesus Cristo como seu discípulo preciso ter as características e demonstrar ser propriedade de Cristo.

Amar a Deus é relativamente fácil é até inerente ao ser humano. Mas quando o ensinamento de Jesus nos reporta ao outro, ao próximo fica muito mais difícil. Temos vivido um tempo onde as Igrejas tem se iludido e iludido o povo, mascarando o Evangelho de Cristo. O que temos feito para mudar essa realidade?

 E que amá-lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios”. Marcos 12. 33

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Avivamento Missionário - 14.07.12 - 83/100 dias de oração pelo Brasil

Avivar é recuperar, restaurar a vida. Avivamento missionário deveria ser a capacidade de recuperar, de restaurar a missão. Digo deveria, pois a história recente indica que resumimos missão ao trabalho da proclamação de uma mensagem com efeitos sobre uma palavra - a palavra alma - e não sobre uma pessoa - o ser humano e sua vida multidimensional - com repercussões somente em outro tempo e local, o futuro, o céu. 

A lógica do paradigma predominante de avivamento é um individuo "ganhando" mais um indivíduo, que "ganha" mais um indivíduo, que "ganha" outro indivíduo", que "ganha" mais um indíviduo ...

Além disso, a missão que pretendemos avivar, não é a missão dos atos de Jesus. O paradigma que se busca recuperar é o dos atos dos apóstolos. Uma coisa é estudar a vida de Jesus, seu caráter e ensinos e orar e trabalhar para que isso seja restaurado em nós; outra, tomar a vida dos apóstolos para avivá-la em nós. 


A diferença é que, os atos dos apóstolos, conquanto estejam relacionados à missão de Jesus, são uma manifestação inicial e incompleta do que a convivência de Jesus fez nos discípulos. Em Jesus vemos a manifestação completa da missão a ser avivada. Daí os primeiros discípulos terem investido tempo no registro da vida de Jesus e na reflexão teológica sobre ela, registros conhecidos hoje como Novo Testamento.

A questão é que o paradigma "atos dos apóstolos" é mais facilmente adaptável ao mundo em que vivemos do que o paradigma "Jesus". Os atos dos apóstolos evidenciam ação com resultados imediatos em termos de números de decididos e de igrejas. Os atos de Jesus evidenciam trabalho artesanal, de burilamento de vidas, com efeitos mais demorados, porém profundos, extensos e duradouros.

Somos a sociedade da velocidade, do descartável. Nos empenhamos na pressa para obter resultados na proclamação e "descartarmos" pessoas tão logo elas declarem crer. Crendo, basta que os novos declarantes memorizem que a missão deles é levar outros a declararem que crêem. Alcançado esse objetivo, seu único trabalho com o declarante é que ele memorize que deve reproduzir uma única ação: levar outro a declarar o mesmo. 

 Nesse estágio a missão com o novo declarante, novo decidido ou crente novo, terminou e ele já pode ser "descartado", ou seja, ser deixado só, na missão de conquistar novos declarantes. O importante é que o resultado - pessoas declarando que crêem - se multiplique.
Os apóstolos conviveram pelo menos 3 anos com Jesus, aprendendo com seus exemplos e palavras, o sentido do viver, os valores com os quais deveriam estar comprometidos e as ações que deveriam ser desenvolvidas em favor do próximo.

  No avivamento missionário em evidência, investir tempo conhecendo a vida e ensinos de Jesus é desnecessário e até prejudicial ao modelo reprodutivo em série. Evidência disso é que, no processo de identificação de avivamento raramente se inclui o verbo preparar. Preparar é apenas um detalhe que se resume em aprender técnicas que nos ajudem a levar mais e mais pessoas a "declararem" a fé em Jesus.

Investimento pesado, portanto, é feito na mobilização para envolvimento de pessoas e levantamento de recursos e capacitação para a reprodução, visando resultados imediatos. Não há tempo, nem dinheiro a perder com estudo, exceto se for de técnicas de resultados imediatos. 

Investimos em Coentro, não em Carvalho.

Sonho com um avivamento missionário. Ele gira em torno do conhecimento e vivência da vida de Jesus. Se desdobra em pessoas apaixonadas e comprometidas com Jesus, agindo segundo seus dons onde estão inseridas no cotidiano. Sua ação é, primeiramente testemunhal e, como teria dito São Francisco de Assis, se necessário, usando palavras.
Testemunho de vida em primeiro lugar. No testemunho dos 72, ao retornarem do estágio missionário, não foi evidenciada a quantidade de decididos. Diante da manifestação empolgada com o poder do nome de Jesus ("Senhor, até os demônios se submetem a nós, em teu nome".(Lc. 10:17)), eles ouviram de Jesus: "alegrem-se, não porque os espíritos se submetem a vocês, mas porque seusnomes estão escritos nos céus". O fato a ser enfatizado é a alegria de pertencerem e serem norteados por Deus.

 Gosto de movimentos, eles me empolgam e coopero da forma que tenho aprendido e crido. Gosto mais ainda, quando estão a serviço do testemunho e não somente do anúncio da vida de Jesus. Por isso, o avivamento missionário para o qual me convido e te convido-o a orar é o que visa restaurar, recuperar a vida amorosa de Jesus em nós e sua presença iluminadora em indivíduos e estruturas de sustentação da vida.

Abraços do seu pastor, Edvar Gimenes de Oliveira.

http://blogdoedvar.blogspot.com.br

sexta-feira, 6 de julho de 2012

David Malta do Nascimento



Pioneirismo na defesa intransigente da justiça

O despertamento social
Eu fui estudar muito tarde; eu terminei o curso colegial com 20 anos de idade. Depois foram as leituras, o contato com universitários, a polêmica que resultou nessa compreensão de uma teologia aberta ao ser humano.

Esse assunto que diz respeito à beneficência cristã, ação social, justiça social me tocou bastante e naquela época —fim da década de 1940 e início de 1950 — se desenvolvia no Brasil o esquerdismo marxista. E já na faculdade eu fazia parte de um grupo que era de uma tendência socialista não comprometida com o marxismo, na Faculdade de Direito. Lutamos bastante no sentido de tomar posição sobre aspectos da vida social brasileira. 

Você bem sabe que naquela época havia um interesse muito grande do ponto de vista político e os grupos se formavam com bastante conteúdo e se opunham. Então, de um lado estavam os esquerdistas e, do outro, os conservadores. Vou dizer uma coisa — eu não me lembro o ano [provavelmente em 1966, data da primeira candidatura de Lysâneas à Câmara dos Deputados, pelo MDB]. Você sabe que eu fui candidato, ou a deputado estadual, ou a vereador. Formei um par com Lysâneas Maciel e nós fizemos a campanha. Eu tive 5500 votos; ele teve 12 mil pra Câmara Federal. Eu tive 5500 votos, mas não deu pra me eleger vereador, ou deputado estadual, no Rio. Esse lado — vamos dizer — social me falava profundamente, e nós lá na Faculdade tínhamos o nosso grupo. Mas cá fora tínhamos o grupo de líderes batistas e evangélicos que também estava bastante sensibilizado por essa causa. Nesse contexto, surge o Movimento Diretriz Evangélica. O Movimento Diretriz Evangélica foi um ideal, o sonho de alguns líderes batistas, e nós tínhamos uma abertura porque eu sempre fui bastante sensível e voltado para o problema da aproximação das denominações batistas e evangélicas no Brasil. Então, nós – Lauro Bretones, Mario Barreto França, Helcio Lessa, Himaim Lacerda, dentre outros – nos aliamos de alguma forma à Confederação Evangélica do Brasil. Naquela época houve o famoso congresso no Recife que marcou historicamente os evangélicos no Brasil. 


Ação política da igreja
Não quero envolver a igreja diretamente na política como algumas denominações estão fazendo, não acho correto isso. Porque o Estado é separado da Igreja. Mas o melhor é dar formação em cidadania aos membros da igreja para que eles atuem, por exemplo, nos seus locais de trabalho. Se você puser na cabeça de um jovem ideais de justiça, de humanização etc., ele pode pôr essas idéias em prática no seu ambiente de trabalho. Não estou dizendo que em todo culto vai se falar de justiça social, mas a gente pode fazer congresso, conferência. A juventude precisa ser despertada e, às vezes, nós passamos por cima, não consideramos isso. 

Uma coisa que me preocupa muito, muito, muito: A igreja e sua periferia. O que ela faz com a população que está perto? Ela tem alguma promoção? Ela tem alguma forma de chegar e fazer algum evento e convidar os vizinhos e seja algo que interesse aos vizinhos? A igreja, por exemplo, sofre uma limitação porque há certas atividades na área de saúde que precisam obedecer à legislação. A gente devia estudar esse assunto. A igreja que frequento agora foi obrigada a fechar seu ambulatório onde havia médicos atendendo. Preste atenção — teve que fechar esse ambulatório porque a lei não permite que funcione assim. Então, a gente devia estudar como é que a lei estabelece ou influenciar, quem sabe, a própria lei. Mas a igreja não chega às pessoas que estão perto dela. Ela não chega. Ela tem que criar uma forma de se relacionar com essas pessoas, com essas famílias. 

Somente sei que não podemos continuar como estamos. Mas como eu creio que a história é feita de reformas, eu estou esperando. Você imagina que jamais uma coisa possa acontecer, e acontece!

sábado, 23 de junho de 2012

Celebração da Santa Ceia.

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sexta-feira, 22 de junho de 2012

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Resposta a um amigo!!!

O senhor disse que a situação do nordeste sempre foi essa, mas isso não é verdade. Existe uma situação em que o semi-árido nordestino, não somente a Bahia passa por um ciclo de aproximadamente 26 anos. Na década e 80 houve uma seca, não com essas proporções e está se repetindo agora com mais força.
Muitos políticos realmente usam isso como possibilidade de desvio de dinheiro. Mas a pergunta é: então o que fazer?

Sei que realmente faltam políticos para cumprir sua missão. Entretanto, outra pergunta é, e nós temos cumprido a missão?

Órgãos para amenizar a situação sempre vão aparecer. Mas não podemos deixar a responsabilidade com o outro se ela também é minha. Precisamos entender qual é o objetivo da Igreja, pois muitas vezes temos transformado a Igreja em um "Clube Social" e não um grupo de pessoas regeneradas com o intuito de regenerar o mundo. A pergunta que eu faço agora é a mesma de Jesus quando perguntado depois de explanar sobre amar o próximo. Quem é meu próximo?

Às vezes ficamos na nossa zona de conforto, pois é confortável, e não nos informamos a respeito das necessidades dos outros, pois se soubermos as necessidades do outros me dá a responsabilidade de ajudar. Porque se não ajudar nossas mentes entendem como pecado, mas por falta de conhecimento, minha mente não vai doer.

Em Pernambuco a Igreja Católica junto com a FETAPE estão se organizando para pressionar o Governo pedindo agilidade nas reivindicações feitas pelos agricultores no agreste e sertão. A região de Irecê-Ba onde Lapão faz parte é era exportador de feijão e de mamona e milho. E esse ano já se perdeu a plantação. Acredite, comprávamos feijão a R$ 1,50 o Kg, agora já chega a R$ 5,00 o Kg.

Enquanto a questão de água no subsolo, isso depende muito do lugar. Os mais antigos dizem que no passado furava-se um poço e com 15 metros já tinha água. Agora com no mínimo de 160 metros não se encontra água. Sem a existência de rios e com clima semi-árido, a agricultura regional de Irecê e região são mantidas principalmente pela extração de água do subsolo. Mesmo assim, produtores acabaram encontrando na concessão de seus poços uma forma de sobrevivência. Hoje a escassez hídrica no subsolo, de acordo com o Instituto de Pesquisa Tecnológica de São Paulo (IPT), é associada às rachaduras nas ruas, propriedades rurais e casas do município de Lapão-BA.

O que sei é que precisamos unir as nossas forças, pois muitas pessoas estão precisando de ajuda. 

Desculpe pelo desabafo, mas foi feito por alguém que conhece alguns caminhos políticos, conhece um pouco das estruturas religiosas, por alguém que foi criado no sudeste tendo uma raiz nordestina e escrava e sabe de todas as possibilidades que os políticos, a Igreja e os mais ricos podem fazer em prol do outro e não o faz.
http://www.facebook.com/photo.php?fbid=3344581178878&set=a.1599580754958.2077951.1399214077&type=1&theater

segunda-feira, 21 de maio de 2012

A nossa África


Tenho ouvido falar muito que é só uma questão climática. Mas não é somente esse fator que tem acometido o nordestino. A seca é acelerada pelo processo de desertificação, e formas abruptas de retirada do solo sem repor. Isso significa que o bicho-homem está destruindo o habitat do ser-sendo-homem.

E onde estão os políticos? Onde estão as Secretarias? Onde está a Igreja? Os políticos tem demonstrado que realmente a população fala a verdade? As Secretarias tem feito seu PAPEL? E a Igreja o que tem feito de relevante?

O pior de tudo é a descriminação que acontece com o povo nordestino. Se isso estivesse acontecendo com o sudeste...

Na Bahia, a seca é considerada a pior dos últimos 50 anos. A longa estiagem no estado já levou 234 dos 407 municípios baianos a decretar estado de emergência. O governo estadual já reconheceu a emergência em 220. A população padece de sede. Muita gente está há 40 dias sem água porque não tem dinheiro para comprar. Plantações inteiras foram perdidas. A EBDA (Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola) calcula que já temos um prejuízo de quase R$ 100 milhões

Quantos pessoas vão precisar morrer? Quantos animais vão precisar morrer? Quantas plantações se perderão? Quantos nordestinos vão precisar ir embora de suas terras e famílias? Até quando?

sexta-feira, 30 de março de 2012